Notícias • ago, 16 - 2024
Educação financeira: saiba tudo sobre a reserva de emergência
Qual o valor ideal para a reserva de emergência? Onde guardar? No texto abaixo, confira essas e outras respostas sobre o assunto
Você já ouviu falar em reserva de emergência? Provavelmente sim, mas também é muito comum que tenha dúvidas a partir desse assunto. Qual é o valor ideal para reserva de emergência? Como calcular? Onde investir?
Antes de responder essas questões, é importante entender que a educação financeira é o melhor caminho para atingir a estabilidade tão sonhada. Afinal, é ela que te ajuda a gerenciar melhor o dinheiro, evita dívidas, permite alcançar objetivos pessoais e dá mais segurança para o futuro.
Dentro desse cenário, um dos pilares mais importantes é a reserva de emergência, um fundo que pode ser usado para cobrir gastos imprevistos, como reparos em um carro que quebrou, e garantir segurança em momentos de crise, como uma demissão, por exemplo.
No texto de hoje, vamos explorar tudo o que você precisa saber sobre a reserva de emergência: principais objetivos, como calcular o valor ideal, onde guardar e muito mais. Prepare-se! Esses conhecimentos te ajudarão a proteger suas finanças e ainda enfrentar imprevistos com tranquilidade.
Principais objetivos de uma reserva de emergência
Segundo Almir Johncoto, especialista em administração de finanças e banking, uma reserva de emergência é um montante de dinheiro guardado para enfrentar gastos imprevistos – como emergências médicas – os já citados, desemprego e reparos urgentes. Ela é de extrema importância e tem três objetivos principais citados pelo profissional. Confira!
- Tranquilidade financeira: a reserva de emergência é uma segurança de proteção para enfrentar imprevistos econômicos, sem necessidade de recorrer a empréstimos ou endividamento.
- Estabilidade durante crises: ela garante que você possa cobrir os gastos essenciais em situações adversas, como falamos.
- Diminuição do estresse financeiro: minimiza preocupações relacionadas a emergências monetárias, garantindo que você mantenha o foco em suas metas e objetivos pessoais sem se preocupar excessivamente com as finanças.
Valor ideal para reserva de emergência
Agora que você entendeu os objetivos e motivos para ter uma reserva de emergência, chegou a hora de aprender mais sobre valores. Segundo Almir, é recomendável ter o valor correspondente a seis meses de seu custo mensal essencial.
“Para alcançar esse objetivo, o mais sugerido é separar 10% do salário até atingir a meta”, ensina. Mas, que fique claro, que o mais importante é começar. Se esse for um teto alto para você, estabeleça um valor mais possível e guarde todo mês essa quantia.
“Uma das maiores dificuldades para criar uma reserva de emergência é que a maioria das pessoas não teve ensinamentos sobre como administrar suas finanças. Também precisamos considerar que a renda mensal média do brasileiro é extremamente baixa. Então, o ponto mais difícil a meu ver é conseguir um equilíbrio entre as despesas mensais e a separação de uma quantia para poupar”, explica Almir.
Diante disso, para começar a construir uma reserva de emergência do zero, primeiro faça uma avaliação detalhada de sua situação financeira, incluindo renda, despesas e dívidas. Depois, estabeleça uma meta realista. “Crie um orçamento que identifique onde você pode cortar gastos não essenciais e direcione esses recursos economizados para a reserva”, complementa o especialista.
Outras dicas nesse sentido são: evite misturar esse fundo com outras economias; não use sua reserva de emergência em despesas não essenciais; se precisar usar uma verba, programe-se para repor mesmo que com o tempo; e não invista em produtos de alto risco (podem levar a perdas significativas de dinheiro) ou pouco líquidos (pode demorar a cair na sua conta corrente, se você precisar retirar em uma emergência).
Por isso, também é importante colocar seu dinheiro no local correto, para que ele renda mais. “Os melhores lugares para manter uma reserva de emergência são as aplicações de renda fixa com liquidez diária, como, por exemplo, CDB’s, Tesouro Selic e Fundos”, conta Almir.
A última dica é: revise e ajuste sua reserva de emergência anualmente ou quando houver alguma mudança significativa na vida, como casamento, divórcio, nascimento de um filho, entre outros. Afinal, o cenário econômico da sua vida pode sofrer alterações em um determinado período.
Pega essa dica!
As dicas acima são cruciais para quem deseja manter uma reserva de emergência sólida e eficaz. Isso significa estar preparado para enfrentar momentos de crise sem comprometer o equilíbrio financeiro, garantindo mais estabilidade diante de imprevistos. Ou seja, você terá mais tranquilidade em momentos que podem ser difíceis. E nada é tão importante quanto o seu bem-estar!