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Como evitar afogamentos de crianças? Conheça alguns cuidados essenciais

Notíciasmar, 31 - 2025

Como evitar afogamentos de crianças? Conheça alguns cuidados essenciais

Dois minutos submersa, apenas isso, é tudo o que uma vítima precisa para perder a consciência. Se este tempo embaixo da água ultrapassar quatro minutos, o cérebro pode sofrer danos irreversíveis.

Estes fatos acima reforçam a importância de saber como evitar afogamentos de crianças, e não passar por situações desesperadoras. Não é mesmo?

Conforme dados da Associação Brasileira de Pediatria, o Brasil registra 3 mortes de crianças por dia devido a afogamentos. Além disso, aquelas entre 1 a 4 anos são as principais vítimas.

E basta apenas um segundo de descuido para que tudo aconteça, não é mesmo? Afinal, as crianças não param. Sendo assim, vamos te ajudar a saber como prevenir este tipo de acidente.

Aprenda como evitar afogamentos de crianças

É lógico que o cuidado e a atenção em ambientes com água devem ser maiores, mas alguns detalhes podem fazer diferença. Selecionamos os principais para te orientar.

1 – Mantenha sempre um responsável por perto

Supervisione sempre que uma criança estiver próximo ou dentro da água. Independente da profundidade, seja na praia, na piscina ou até mesmo em uma banheira ou balde.

Acredite, os menores podem se afogar até em pias. Portanto, fica a dica mais importante para saber como evitar afogamentos de crianças: a atenção deve ser constante.

2 – Um diálogo claro salva vidas

Crianças são muito mais receptivas do que adultos, o que é algo positivo quando o assunto são as instruções sobre atividades na água e a proteção contra acidentes e afogamentos. As conversas ajudam a salvar a vida do pequeno e de outros ao seu redor.

Instrua a criança a nunca brincar na água quando estiver sozinha e a avisar adultos se virem outro pequeno fazendo isso. Reforce a ideia de que, caso as regras sejam obedecidas, você o levará para brincar no local que deseja e supervisionará a atividade, visando a segurança.

Lembre-se dos cuidados com a criança na piscina. Oriente-a a nunca entrar sozinha na água e evitar as beiradas, por exemplo. Explique que nadar sozinho é muito perigoso. Ensine também que pular em outras crianças e empurrá-las não deve ser feito.

Outra boa lição é fazer a criança entender que simular um afogamento não tem a menor graça. Aproveite para conhecer os perigos do verão!

3 – Use sempre coletes salva-vidas

Esse item ajuda a proteger crianças que ainda não sabem nadar. Boias plásticas e outros infláveis podem estourar ou virar a qualquer momento.

4 – Cuidados diários fazem a diferença

Pode nem parecer uma dica sobre como evitar afogamentos de crianças, mas – acredite – é algo muito comum.

Engana-se quem pensa que afogamentos são uma exclusividade de piscinas e do mar! Na verdade, acidentes dessa natureza podem acontecer em qualquer local onde exista água, por mais insignificante que ela pareça para os adultos. Basta apenas que o rosto fique submerso.

A profundidade da água tem impactos na percepção de adultos de um acidente, o que significa que um afogamento de criança em uma piscina é mais difícil de ser visto do que em uma poça; mas os dois espaços podem levar a acidentes fatais. Se existir água, mantenha a supervisão.

Não deixe baldes, bacias, banheiras e piscinas infantis cheias de água após a sua utilização. Esvazie os recipientes e deixe-os virados para baixo.

Ambientes com cisternas, poços e outros tipos de reservatórios domésticos devem estar sempre trancados. O vaso sanitário parece inofensivo, mas o ideal é manter a tampa sempre fechada e, se possível, lacrada com um dispositivo de segurança.

5 – Se possível, ensine-a a nadar

Aulas de natação com profissionais capacitados e qualificados para isso também são uma boa dica de como evitar afogamentos de crianças. Apesar disso, a capacitação não exclui o risco e a supervisão de um adulto continua sendo sempre necessária.

6 – Atente-se aos locais proibidos

Placas de sinalização costumam indicar se os locais são próprios ou não para banho, porém nem sempre haverá uma delas em todos os lugares. Tenha cuidado com ambientes desconhecidos que podem ter pedras ou muita correnteza.

Medidas de segurança não substituem a supervisão

Itens típicos de atividades aquáticas como coletes, boias e outros são essenciais para a segurança e cuidados com a criança na piscina, mas eles não substituem a supervisão. Não importa se o pequeno está na água com itens de proteção: uma dezena de coisas imprevisíveis podem acontecer.

A ideia é que esses itens sirvam como apoio para evitar acidentes imediatos, jamais como uma medida protetiva por períodos extensos de tempo. A supervisão deve ser mantida em todos os casos!

Se não puder seguir esta dica de como evitar afogamentos de crianças, encerre o período na água imediatamente.

Crianças maiores não são boas supervisoras das menores

Não é incomum que pais e responsáveis coloquem crianças maiores para supervisionar as menores na água, o que não é uma boa ideia. Por mais “maduros” que os pequenos pareçam, eles não são adultos e não devem ter a responsabilidade pela segurança das  outras.

Além de não possuírem a maturidade necessária para cuidar de outra vida, esse também é um peso injusto e que pode trazer consequências negativas, caso um acidente ocorra. Nunca é demais reforçar essa dica sobre como evitar afogamentos de crianças: a supervisão nas atividades aquáticas deve vir exclusivamente de adultos.

A idade influencia nos tipos de acidentes

Pegando como gancho as profundidades abordadas nos tópicos anteriores, é válido dizer que: sim, crianças maiores provavelmente não se afogarão em uma poça, o que significa que a idade influencia nos tipos de acidente.

Quanto mais novo for o pequeno, maior o cuidado com as dicas sobre como evitar afogamentos de criança.

A coordenação motora tem papel fundamental aqui, já que o corpo é capaz (ou não) de realizar certas ações dependendo da idade. A ideia não é ficar “paranoico” com tipos de acidentes possíveis, mas estar informado e colocar a proteção da criança em primeiro lugar.

O que fazer em caso de afogamento de uma criança?

Se estiver em um local onde profissionais e salva-vidas estão imediatamente acessíveis, chame a atenção. Se esse não for o caso, peça o auxílio de outro indivíduo para ligar a um número de emergência, ao mesmo tempo em que realiza movimentos de primeiros-socorros.

Coloque a criança em uma superfície reta, na posição horizontal. Cheque se o pequeno está responsivo e se está respirando, mas não tente retirar a água que foi aspirada de imediato. Se existir a respiração, coloque o pequeno em posição lateral direita e aguarde pelo socorro.

Se não houver respiração, será necessário abrir as vias aéreas, realizar respiração boca-a-boca e massagem cardíaca.

Essas etapas de primeiros-socorros do que fazer em caso de afogamento de criança requerem movimentos precisos, de modo que é essencial consultar os materiais oficiais disponibilizados pelo SAMU.

Se encontrar uma criança sem supervisão, não ignore!

É natural pensar que a segurança de crianças que não estão sob sua responsabilidade não é algo “da sua conta”, mesmo que conheça as dicas de como evitar afogamentos de crianças. Porém, esse é um pensamento que deve ser revisto. É claro que você não tem a obrigação de cuidar de todos, mas se perceber uma situação perigosa, não ignore!

Se notar uma criança sozinha e sem supervisão em um ambiente onde afogamentos são possíveis, busque pelo responsável. A atitude pode ser vista de maneira negativa por outros, mas é muito melhor “errar” agindo do que se omitindo. Você pode ajudar a salvar uma vida!

Aproveite para saber também: Como prevenir o engasgo em crianças pequenas?

A Seven Boys foi fundada em 1950, em São Paulo. Pois é….temos uma looonga história!