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Sete dicas de como tirar as crianças das telas

Entenda os riscos do uso excessivo de telas e saiba como reduzir esse tempo de forma prática e sem conflitos

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Você sabe quanto tempo seu filho passa em frente às telas todos os dias? O uso excessivo de dispositivos eletrônicos na infância tem se tornado uma preocupação crescente entre especialistas em saúde e educação. Embora as telas façam parte da vida moderna, é preciso entender os impactos que esse hábito pode causar no desenvolvimento dos pequenos e como você pode ajudar a equilibrar essa rotina.  

 

Neste texto, você vai descobrir por que as crianças se sentem tão atraídas pelas telas, os riscos do uso prolongado, as recomendações de exposição por faixa etária e estratégias eficazes para diminuir esse tempo sem gerar conflitos em casa. Vamos conferir?  

 

Por que as telas atraem tanto?  

 

As crianças são naturalmente atraídas pelas telas porque elas oferecem uma experiência sensorial intensa e imediata. “Os conteúdos infantis, em sua maioria, trazem cenas carregadas de estímulos visuais e sonoros, com muitas cores vibrantes, movimentos intensos e informação em excesso, o que contribui para prender a atenção dos pequenos em frente às telas”, explica o psicólogo clínico  Fernando Ensinas .  

 

Além disso, a possibilidade de escolha infinita e a satisfação instantânea que os serviços de streaming e jogos digitais proporcionam tornam difícil para o pequeno perceber a necessidade de pausas. “As crianças são facilmente conduzidas pelo prazer imediato e não têm discernimento suficiente para regular o próprio tempo de consumo de tela”, completa o especialista.  

 

Os impactos na saúde infantil  

 

O uso excessivo de telas pode afetar diversos aspectos do desenvolvimento infantil. “Como a intolerância à frustração e dificuldade em aceitar limites, em contraste com a satisfação imediata das telas,  obstáculos na socialização e na linguagem, devido à baixa interação com outras crianças, oscilações emocionais, como ansiedade e irritabilidade, alteração no padrão de sono e redução da  criatividade ”, enumera Fernando.  

 

A substituição do brincar espontâneo por uma atitude passiva diante das telas também pode comprometer a autonomia da criança. Em casos mais graves, o uso excessivo pode afetar a formação da identidade e dos vínculos afetivos, especialmente quando substitui o cuidado e a presença dos adultos.  

 

Quanto tempo de tela é recomendado?  

 

A recomendação varia conforme a idade dos pequenos. “Para crianças de até dois anos, a recomendação é não utilizar telas. Dos dois aos cinco, limitar até uma hora por dia, com foco em conteúdos educativos. Dos seis aos dez anos, até duas horas diárias, equilibrando educação e entretenimento. Para adolescentes, a partir dos 11 anos, a recomendação se estende a três horas diárias”, orienta o especialista.  

 

Além do tempo, é essencial supervisionar o conteúdo assistido. À medida que a criança cresce, essa supervisão deve ser feita com respeito à privacidade, mas sempre com atenção ao tipo de assunto e ao equilíbrio com outras atividades que estimulem o convívio social.  

 

Sete dicas de como diminuir o uso de telas na infância  

 

Como vimos, o uso excessivo de telas por crianças é uma preocupação cada vez mais presente nas famílias. A boa notícia é que existem estratégias práticas que podem ajudar nesse processo, favorecendo tanto o convívio familiar quanto o desenvolvimento infantil.  

 

1. Estabeleça regras com diálogo  

 

Conversar abertamente com a criança sobre os limites de tempo de tela é um passo importante. “Construir regras com a participação ativa da criança nas decisões, reforçá-la positivamente pelo cumprimento destas regras e ser transparente a respeito dos meios de controle contribuem para a redução de conflitos”, afirma Fernando.  

 

2. Dê o exemplo no uso de telas  

 

Os pequenos observam e repetem o comportamento dos mais velhos. Se pais e responsáveis também controlam seu tempo diante de celulares e televisores, a mensagem sobre equilíbrio ganha mais força. Mostrar interesse em  atividades offline e compartilhar momentos sem tecnologia reforça o hábito e ajuda a criar referências de lazer. “É importante que a criança perceba nos adultos uma regulação do uso de dispositivos, e que também receba deles outras possibilidades de distração e divertimento”, complementa o psicólogo.  

 

3. Ofereça alternativas atrativas  

 

Diversificar o dia a dia com momentos ao ar livre, jogos de tabuleiro,  leituras , desenhos ou até pequenas tarefas domésticas, como cozinhar, pode substituir naturalmente o tempo de tela. “Criar zonas livres de tecnologia, estimular o convívio por meio de  brincadeiras e propor atividades diversas são ótimas estratégias e proporcionam um afastamento das telas de maneira natural”, sugere o especialista.  

 

 

 

 

   

 

4. Construa uma rotina equilibrada  

 

Organizar o tempo é fundamental para reduzir o uso excessivo de dispositivos. “Distribua na rotina os períodos de uso das telas, visando garantir espaços para refeições, momentos de lazer, estudos, sono, atividade física e tarefas domésticas, sem o uso de dispositivos eletrônicos”, orienta Fernando. Envolver a criança na escolha dessas atividades aumenta o engajamento e torna os momentos offline mais divertidos.  

 

5. Crie zonas livres de tecnologia  

 

Definir ambientes da casa sem celulares, tablets ou televisores é uma estratégia simples e eficaz. Espaços como o quarto, a sala de jantar ou áreas externas podem se transformar em locais de interação e convivência. Isso ajuda a reforçar a ideia de que o lazer e a comunicação não dependem apenas da tecnologia.  

 

6. Reforce positivamente as conquistas  

 

Reconhecer quando a criança cumpre os combinados sobre o uso das telas motiva a continuidade do comportamento. Pequenos elogios, recompensas simbólicas ou simplesmente destacar o esforço já fazem diferença. Essa valorização fortalece o vínculo e mostra que o esforço dela é percebido e valorizado.  

 

7. Incentive a convivência em família  

 

Passar tempo de qualidade junto é uma das formas mais eficazes de afastar as crianças das telas. Cozinhar em grupo, fazer passeios, praticar esportes ou até participar de tarefas domésticas em parceria cria experiências compartilhadas. Esses momentos fortalecem os laços e reduzem a necessidade de recorrer constantemente a dispositivos eletrônicos.  

 

Equilíbrio é o caminho!  

 

Reduzir o tempo de tela na infância não significa eliminar completamente o uso de dispositivos, mas sim encontrar um equilíbrio saudável. Com diálogo, exemplo e alternativas interessantes, você pode ajudar seu filho a desenvolver hábitos mais conscientes e  fortalecer os vínculos familiares . O papel dos pais e responsáveis é essencial nesse processo, e a presença afetiva é o maior aliado para uma infância mais ativa, criativa e conectada com o mundo real.  

Equipe Seven Boys

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